quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Monumentos: O Obelisco


Recentemente falamos no Blog das ruas 23 de maio e 9 de julho. Ambas possuem seus nomes em homenagem a acontecimentos da Revolução Constitucionalista.

Outro ícone da cidade de São Paulo, e que também homenageia está importante fase da história paulistana é o Obelisco Mausoléu aos Herois de 32, que fica próximo ao parque do Ibirapuera.

Apesar de alguns acharem que a 23 de maio vai até as próximidades do Aeroporto, o final dela está justamente na região do Obelisco. Isso não é atôa, como explicamos no post sobre a 23 de Maio, a rua homenageia a data da morte dos 4 estudantes que deram início ao que mais tarde seria a Revolução Constitucionalista propriamente dita. O obelisco, além de ser um monumento em homenagem a revolução, é também o mausoléu onde estão os restos mortais dos estudantes, e de outros combatentes da revolução.



Sua obra foi iniciada em 1947 e ele foi inaugurado em 9 de Julho de 1955, um ano após a inauguração do Ibira, porém as suas obras só foram concluídas em 1970.
Projeto do escultor ítalo-brasileiro Galileo Ugo Emendabili e executado por Ulrich Elder (engenheiro alemão radicado no Brasil), a obra é tombada pelos conselhos municipal e estadual de preservação de patrimônio histórico.





A frase que está em sua base diz um pouco do que representa o monumento:

“Viveram pouco para morrer bem
 morreram jovens para viver sempre.”


Algumas das 'métricas imutáveis' do “32” de Galileo Emendabili
- 1932 m² é a área do “32”.
- A base do mausoléu tem 9 metros de largura, a base externa tem 7, e a altura do piso até a abóbada central, onde está o herói jacente, é de 32 metros, ou seja, 9 de julho de 1932, a data da revolução.
- Dentro do Obelisco existe uma ogiva de 32 metros carregados de símbolos vigiadas pelo herói jacente.
- Do piso externo ao topo do Obelisco é de 72 metros, cuja soma é 9.
- No sarcófago, estão 365 restos mortais, ou seja, a cada dia do ano um soldado deve ser velado e cultuado.

Fonte das métricas: acervo estadão.
Consultas históricas: Wikipedia e site ibirapuera.org.




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